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Desculpas…

dezembro 14, 2008

Pessoas queridas,

Venho aqui pedir desculpas pela falta de atualização. O William está(va) sem internet em casa e eu, Adriano, não estou conseguindo completar um post.

Gostaria de tentar aqui um post interativo, mas para que funcione preciso, e muito, da ajuda de vocês. Começaria aqui a falar sobre um assunto do cotidiano, e através dos comentários vocês, nossos leitores, iriam dando continuidade ao texto. Tenho certeza de que no final teremos algo muito interessante e divertido.

O que acham? Estão dispostos a ajudar-me?

O drama de se querer viver dramas

dezembro 8, 2008

Há tempos tenho me questionado sobre o drama de se querer viver dramas. São inúmeras questões e até este exato instante não há solução alguma para isso. O cárcere da rotina me faz adotar postura pouco segura diante desta fixação por drama.

Ao longo dos tempos eu pude ter o privilégio de perceber que as pessoas são doutrinadas a isso, aos dramas. As pessoas preferem a indiferença ao saborearem apenas de forma superficial o que há de mais nobre neste mundo: o amor.

Hoje eu confesso estar muito confuso. Tenho convivido com o diferente a cada pensamento formado por mim. Ora sou são ora me sinto insano. Creio que tenho pensado muito sobre variados assuntos, sobre variadas suposições acerca da vida adulta.

Eu tenho conversado com amigos, com conhecidos, com colegas de trabalho e tenho percebido que há algumas regras sociais. Aos meus olhos, tais regras não possuem fundamento algum. Trata-se de um jogo de culpa. Culpa-se o outro incessantemente. Não se tem personalidade para assumir os próprios erros.

Ao ligar a TV, vejo o noticiário e me sinto triste. Hoje em dia amar não é mais estimulante do que combates envolvendo facções criminosas. Não vejo mais espaços para a arte, para o romance, para a solidariedade. Se bem que, hoje em dia, solidariedade tem conotação distinta da que existe para mim. Solidariedade, para coexistir, precisa de uma premissa: tragédia.

Ao parar em sinais de trânsito, quando estou dirigindo o carro dos meus pais, vejo crianças mal formadas sugerindo sexo em troca de moedas. E o que me incomoda é saber que se eu correr os meus olhos ao redor, neste exato ato estarei diante de um dos seus pais. Isso sim é tragédia. É a tragédia causada pela falta de amor ao próximo, pela falta de instrução, enfim.

Eu vejo muita insensibilidade ao redor de mim. Eu vejo que os donos da informação são maliciosos e se preocupam em fazer com que nós nos preocupemos em ter um produto novo a cada intervalo de tempo ou trocar de relacionamentos a cada briga, a cada discussão. E ainda há pessoas com fome, animais em extinção e a ganância dos homens por aí.

Somos ensinados a competir o tempo inteiro. Somos ensinados até a nos furtar de educação. E o que me incomoda nisso tudo é que até pouco tempo atrás eu participava desta relação de pessoas. Mudei ao perceber quão vulnerável fui diante dos obstáculos da vida. Preferi, assim, dar um tempo para mim mesmo. Preferi me encontrar, me entender de algum jeito. Adotei a paciência por alguns tempos.

Vivia o drama de querer viver dramas. Aliás, creio que me preocupava em viver tudo isso. É o tal jogo de culpa dos adultos. Hoje, após me conhecer, após me perguntar quais são realmente os meus focos e objetivos adiante, eu me vejo mais sereno. Vejo-me mais simples. Vejo-me mais homem do que outrora.

Olho para o mundo com olhos de quem já perdeu. Olho para o mundo sabendo que o importante é querer ser algo em vez de querer ter algo para mostrar a alguém. Convivo com a necessidade de querer sempre me estimular para evoluir como pessoa, como homem que sou. Descobri que preciso ajudar o próximo.

Sentimental estou até demais e isso me faz crer que voltei mesmo a ser quem eu era. Hoje a minha vida faz mais sentido. Hoje eu penso em vez de apenas absorver quaisquer tipos de informação. Li em algum texto que é importante gerar reflexão sobre tudo o que se faz em uma rotina de vida. E eu tenho feito reflexões sobre tudo o que ocorre em mim. Vivo a calmaria de um planejamento bem trabalhado.

Mas me deixa inquieto saber que ainda há muita falta de sabedoria ao redor de mim. Vejo pessoas com certa necessidade de se mostrarem felizes. Mesmo não conseguindo isso. E, assim, vejo sonhos serem vencidos por drogas, bebidas alcoólicas e mais. Sinto-me muito triste por isso. Fico mais triste por saber que tais pessoas se utilizam do álcool e do cigarro, enfim, para se lubrificarem socialmente. Trata-se de uma hostilidade sem fim. Infelizmente, para mim, pessoas que eu estimo demais costumam fazer isso.

O fato é que, para o coletivo infértil de etiquetas sociais, as pessoas não têm direito ao erro, mesmo sabendo que todos nós somos imperfeitos. Julgar comportamentos ou culpar o outro por causa de uma decepção outrora indesejada faz parte desta sociedade sem escrúpulos, sem noção de amor à vida.

Eu aprendi que o melhor caminho a ser seguido é o que nos leva para a aquisição da felicidade total. Conheci um nobre homem chamado Jesus Cristo em minha caminhada. Hoje não o vejo através de ritos ou afins. Não o relaciono a nenhuma religião. Apenas tento entender quais eram os seus propósitos diante desse coletivo infértil de etiquetas sociais. E afirmo que tenho aprendido muito com a sua biografia.

Hjoje, após as reflexões, após me reencontrar, assumo que vivi inúmeras mentiras. Vivi amores mentirosos. Vivi relações que não tinham verdade para oferecer a mim. E isso também me deixa muito triste. Esse jogo mencionado por mim, o jogo de culpa, é algo muito soberano, muito sarcástico. Não se pode demonstrar amor, pois se isso acontecer e a outra pessoa não tiver maturidade suficiente para administrar tal sentimento, por fim, fala-se a palavra “carma” para ilustrar tudo isso.

Dramas têm mais audiência na vida das pessoas que se dizem adultas. Crianças mal formadas, facções criminosas, drogas, morte são mais interessantes do que apenas amar um ao outro.

Como afirmou Guimarães Rosa: “a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”.

Eu sou o William, tenso por ter escrito tudo isso acima, pois prefiro amar intensamente. Prefiro o sabor da simplicidade.

P.S.: E ainda dizem por aí que tenho pensamentos ruins a oferecer para as pessoas. Ainda bem que desse drama, o de conceber tais mentiras, eu não vivo mais.

O Avesso é 1.000

dezembro 5, 2008

Mojubá amigos queridos!

É com imenso prazer e satisfação que venho anunciar que, em pouco mais de 20 dias, conseguimos alcançar a notável, incrível, impressionante e respeitável marca de 1.000 acessos.

Isso mesmo querido amigo leitor, 1.000 acessos.

Desde 06/11 até 02/12 o nosso blog já foi acessado mais de 1.000 vezes. Estamos muito felizes com essa marca, esse marco, e devemos tudo isso a vocês. Temos a mais plena certeza de que sem vossa participação nada disso seria possível.

Muitíssimo obrigado e parabéns a todos nós pelo sucesso.

O Avesso, rumo aos 100 comentários.

SALVE S.C.

novembro 30, 2008

Mojubá queridos leitores.

Esse é um post especial, aonde venho pedir a ajuda de todos vocês.

Acredito que todos estão cientes do infortúnio sobre o estado de Santa Catarina. Já são mais de cem mortos centenas de desaparecidos e sabem-se lá quantos desabrigados. Diante disso venho pedir a todos que colaborem enviando água potável, alimentos prontos (bolachas, biscoitos, barras de cereais, latas de sardinha e carne enlatada, salsicha e outros mantimentos de fácil manuseio e não perecíveis), material de higiene pessoal, como escovas e pasta de dente, sabonetes, absorventes femininos e fraldas descartáveis e produtos de limpeza.

Para ajudar, você pode entrar em contato com a Defesa Civil de seu estado (abaixo tem uma lista de telefones e sites).

Para quem preferir ajudar em dinheiro, a Defesa Civil de Santa Catarina informa que há contas bancárias para receber doações. As contas são:

– Banco do Brasil
Agência: 3582-3
Conta corrente: 80.000-7

– Besc
Agência: 068-0
Conta Corrente: 80.000-0

– Caixa Econômica Federal
Agência: 1877
operação 006
conta 80.000-8

– Bradesco
Agência: 0348-4
Conta Corrente: 160.000-1

– Itaú S/A
Agência: 0289
Conta Corrente: 69971-2

O nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual da Defesa Civil, e o CNPJ é 04.426.883/0001-57.

Segundo o governo estadual, o dinheiro arrecadado será usado para compra de mantimentos que serão distribuídos entre os moradores das cidades que tiveram alagamentos e deslizamentos.

Contatos em cada estado

– CEDEC/RS – Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Rio Grande do Sul
www.defesacivil.rs.gov.br Fone: (51) 3210-4219

– DEDC/SC – Diretoria Estadual de Defesa Civil de Santa Catarina
www.defesacivil.sc.gov.br Fone: (48) 4009-9816

– CEDEC/PR – Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Paraná
www.defesacivil.pr.gov.br Fone: (41) 3212-2915

– SEDEC/RJ – Secretaria de Estado da Defesa Civil do Rio de Janeiro
www.defesacivil.rj.gov.br

– CEDEC/SP – Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de São Paulo
www.defesacivil.sp.gov.br Fone: (11) 2193-8888

Coordenadoria Municipal de Defesa Civil – São Paulo – Telefone: 199
Cruz Vermelha – São Paulo – Telefone: 11-5056-8665 / 5056-8664 / 5056-8667

– CEDEC/MG – Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais
www.defesacivil.mg.gov.br Fone: (31) 3236-2111

– CEDEC/ES – Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Espírito Santo
www.defesacivil.es.gov.br Fone: (27) 3137-4441

– SIDEC/DF – Sistema de Defesa Civil do Distrito Federal
www.defesacivil.df.gov.br

– CEDEC/MS – Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Mato Grosso do Sul
www.defesacivil.ms.gov.br Fone: (67) 3318.1078

– CORDEC/BA – Coordenadoria de Defesa Civil do Estado da Bahia
www.defesacivil.ba.gov.br Fones: (71) 3115-4228/ 3371-6691/ 3371-9874

Quando dá pane no circuito interno do meu sono

novembro 29, 2008

Queridos amigos,

Ontem, como de costume, tive bastantes dificuldades para dormir. Não sei ao certo o que há em mim. Tenho convivido com a insônia há algum tempo. Afinal, são tantas informações absorvidas por mim durante o decorrer dos tempos. E, ainda, são tantos os questionamentos acerca do que absorvo. A hora em que me deito em minha cama sempre me remete a algo de esquisito. Algo de muito conturbador se apodera da minha mente sem pedir permissão.

O fato é que ultimamente estou convivendo com pensamentos outrora não presentes em minha mente. Sendo assim, tenho me utilizado de ações meio inesperadas. Troco o sono por algo anormal, em plena “baixa temporada” do meu dia. Pois sou mais ativo durante a presença do sol (sinto-me mais energizado com os raios que o sol emite durante o dia, enfim).

O pensamento mais assustador é “o que será que será do meu futuro?”. Honestamente, caiu a ficha e não sei mesmo como agir diante disso. Como afirmei em outro texto que postei anteriormente a este, estou sendo contra-regra da minha vida. Mas qual será o melhor cenário a montar? Fato complicado.

Voltando ao “ontem”; madrugada estacionada, sono muito distante, nada para se ver na TV, pouca vontade de ler. Quando parei para avaliar tais ações as quais considero inesperadas, estava eu olhando o mundo através da janela de meu quarto, não a fim de saber o que o meu vizinho anda fazendo ou o que deixa de fazer, mas para me questionar sobre qual papel é o meu neste mundo adulto das coisas inacabadas (sou privilegiado; moro diante de uma paisagem fantástica; há um verde enorme que fica à frente do meu quarto; tal verde me remete à mata, à natureza, para a minha natureza). Enfim, surgiram inúmeras dúvidas. Mas o tempo passou e o meu sono chegou antes mesmo de eu conseguir sanar alguma das dúvidas.

Para ilustrar a minha batalha, confesso que preciso externar a vocês um dos pensamentos que estão em minha mente quando dá pane no circuito interno do meu sono. Sei que há muitas coisas que metem medo em nosso cotidiano das coisas adultas. Vou tentar divagar sobre o que mais me incomoda no dia a dia.

Por exemplo, não compreendo os motivos pelos quais um homem não pode sentimental ser. Afinal, para alguns, o homem não chora. Mas o homem chora. O homem ama. Eu choro. Eu amo. Saber que falta respeito a isso me incomoda profundamente.

Tem gente que prefere afirmar coisas às pessoas a fim de minimizá-las ou menosprezá-las tão-somente por que não consegue ter própria identidade (tal gente se sente incapaz de ser algo além do que já é). Entretanto, já vi homem afirmar que não chora, já vi homem afirmar que não é sentimental. Mas tenho absoluta certeza de que esse mesmo homem chora e ama, de que esse mesmo homem sente algo por alguém ou por alguma coisa. Apenas não afirma tais coisas simplesmente por “machista” ser.

Sinto-me rejeitado em meu dia a dia justamente por ser diferente neste quesito. Como afirmei acima: eu amo, eu choro. E me sinto mais homem do que os homens que amam, que choram mas que preferem “machistas” ser. Nem vou questionar se isso tem algo a ver com esclarecimento ou instrução. Prefiro adotar conotação primitiva mesmo: “machista”. Deixo isso para vocês, amigos, refletirem e comentarem adiante.

Como pretendo adotar postura mais maleável do que a adotada em meu primeiro texto aqui, preciso tratar de amor. Preciso concluir isso ao argumentar algo sobre o amor.

E, tratando-se desse amor, o amor supra mencionado, tema tão adorado por mim, pois romântico assumido sou, afirmo que germiná-lo é algo árduo, mas muito saboroso, muito precioso. Não me refiro ao amor carnal simplesmente. Refiro-me ao amor espiritual também. Sonho com isso facilmente, quando o sono vence a batalha diante da insônia.

Parafraseando o Novo Testamento: “Em essência, o amor é paciente, bom, não se gaba nem é arrogante, não se comporta inconvenientemente, não quer tudo só para si, não condena por causa de um erro cometido, não se regozija com a maldade, mas com a verdade, suporta todas as coisas, agüenta tudo. O amor nunca falha.”

Deus sabe o que faz, nobres amigos. “O amor é o que o amor faz”. Tomara que esse amor perdure e me ajude a vencer a insônia.

Eu sou o William, assustado com o que virá em meu futuro, mas feliz por amar mesmo sem ser amado.

O que eu quero ser?

novembro 28, 2008

Trilha sugerida: PAIS E FILHOS – Legião Urbana
http://www.youtube.com/watch?v=kFsr9fWVdUY


Mojubá queridos! Começo esse post com a seguinte pergunta: O QUE VOCÊ QUER SER?


Quando pequeno, lembro que sempre falava em ser marinheiro. Não sei muito bem qual era motivo dessa vontade, mas creio que seja a idéia de que assim faria inúmeras viagens, conheceria o mudo todo e, o que é melhor, sem gastar nada.

Um pouco mais tarde eu pensava em ser bombeiro. Ficava fascinado com a história de sair dependurado em um carro “a mil por hora”, entrar nos prédios em chamas, combater incêndios, enfrentar desabamentos e o que mais fosse preciso para salvar vidas.

Do meio para o fim do colegial imaginava que seria cientista da computação. Queria fazer jogos, animações gráficas, desenhos em 3D estilo os da “Pixar” e sei lá mais o que. Entretanto foi só entrar para a faculdade para perceber que era isso que eu não queria.

Após um intervalo de tempo perdido descobri que queria ser publicitário. Fui atrás da profissão, li, pesquisei, fiz cursos, vivenciei o dia a dia da agência e pensei: – É isso enfim.
Entrei na faculdade novamente. Dessa vez foi menos por vontade própria do que para agradar e satisfazer meus pais.

Cursei propaganda e marketing, sempre mantendo meu foco na criação publicitária, feliz com os trabalhos criativos e meio entediado com o marketing, até que no terceiro período tive aulas de criação e produção de clipes e comerciais e também aulas de fotografia.

Produção… produção… produção…

Pronto, bastou para reacender uma velha chama; produção cultural, cultura. Desde sempre fui amarradão em produzir eventos. Festinhas eram o que mais rolava, entretanto já estive envolvido na produção teatral e sempre com umas idéias loucas de fazer filmes na cabeça.

Bom, até ai ainda continuava com a idéia de ser publicitário e paralelamente a isso atuar como produtor de eventos, até porque uma função podia coexistir com a outra e até serem complementares; até que no último período, quando tive aulas de empreendedorismo, descobri realmente o que quero ser. Quero ser livre.

QUERO SER LIVRE de rótulos, de pré-conceitos e preconceitos, de protocolos, de medos bobos, de mau humor, de amarguras e rancor. QUERO SER LIVRE para ir e vir, para sonhar, para amar e me entregar, livre para voar.

Enfim, eu, Adriano, só QUERO SER EU, SER LIVRE e SER FELIZ, AINDA MAIS FELIZ.


E você, querido amigo leitor. O QUE VOCÊ QUER SER?

MINHA MISSÃO

novembro 27, 2008

Trilha sonora sugerida para leitura: Azul da cor do mar – TIM MAIA

http://br.youtube.com/watch?v=RssJ3kkSHyM&feature=related


Mojubá amigos leitores!


Não tenho a escrita poética do estimado William, mas vou tentar discorrer nas linhas que se seguem sobre um mero devaneio, ou não.

MINHA MISSÃO


Estava dia desses a conversar com minha prima, Swellen, quando entramos no assunto de que Deus tem um papel para cada um de nós nessa vida, e mediante a isso comecei a pensar qual seria o meu, e confesso que fiquei um pouco assustado com o que vi, pois apesar de todos os bônus agregados, tem um ônus que não me pareceu muito legal.


Tem pessoas que vêm ao mundo para fazer descobertas científicas, outras para apaziguar guerras, umas para lutar contra as desigualdades e tem até aquelas que vêm para destruir.


Acredito que minha missão seja ouvir. Ouvir e aconselhar de modo a edificar o próximo.


Não estou aqui sendo convencido ou deixando a modéstia de lado, mas apenas observando e relembrando quantas pessoas já buscaram em mim um conselho, uma palavra amiga, uma diretriz de como agir. Muitas vezes pessoas com quem mal havia conversado antes encontraram em mim um confidente, alguém com quem desabafar e aconselhar-se.


O bônus de tudo isso é saber que de alguma forma consigo ajudar alguém. É extremamente gratificante ver o próximo superando uma situação, “saindo do poço”, crescendo como pessoa, encontrando novas motivações e propósitos na vida, ou retomando sonhos antigos. Tudo isso me deixa feliz por demais.


E como tudo na vida, essa missão também me parece ter um ônus, e esse ônus é que a imensa maioria das pessoas passa. E cada vez que isso acontece, eu tenho a sensação de que meu futuro, meu destino, é terminar solitário. E como ser humano que sou, a solidão também assusta a mim.


Mas… se esse for o preço a ser pago, pagarei com imenso prazer, pois pouquíssimas coisas devem ser melhores do que fazer alguém sentir-se melhor do que já é.


E você, QUAL A SUA MISSÃO?

Sou o Adriano, agradeço a leitura e desejo-lhes tudo de melhor.

A odisséia de um desejo

novembro 27, 2008

Nobres amigos,

 

Hoje eu publico o conteúdo de um e-mail que recebi há alguns dias. Fiquei muito honrado por ter tido o privilégio de recebê-lo, lê-lo. Trata-se de um escrito muito bonito. Muito obrigado, Flávia. Está sendo muito gratificante conhecer você.

 

Sintam-se à vontade:

 

Não quero alguém morra de amor por mim…

Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.

Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.

Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim…

Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível…

E que esse momento será inesquecível…

Só quero que meu sentimento seja valorizado.

Quero sempre poder ter um sorriso estampado em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre…

E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.

Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém… e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.

Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho…

Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento… e não brinque com ele.

E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesma.

Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe…

Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.

Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obtenha êxito e serei plenamente feliz.

Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas…

Que a esperança nunca me pareça um NÃO que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como SIM.

Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros… Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão…

Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim… e que valeu a pena.

 

Que isso seja a meta de todos nós! Que nós consigamos tudo isso!

Desejando sempre a mesma PAZ de sempre,

 

William.

Contra-regra ou contra as regras?

novembro 26, 2008

Amigos,

Durante muitos anos de minha vida eu adotei uma postura distinta das demais existentes ao redor de mim. Sempre optei por agir e administrar as minhas ações da maneira mais opositora possível. Às vezes eu fui contra o contrário, se é que vocês conseguem me entender. Espero que sim.

Hoje, após chegar a algumas conclusões diante de uma reflexão feita sobre toda essa cosmologia que adotei outrora, creio que o equilíbrio é o principal fim para se poder caminhar saudavelmente de mãos dadas com a harmonia, sabendo-se que o bem-estar está amparado ao lado dela.

Palavras ou expressões como respeito à hierarquia, obediência e regra fazem parte do crescimento individual. Cada um deve olhar e enxergar com cautela a terra desabitada que é o futuro, cada respectivo futuro. Afinal, tal terra desabitada é e sempre será o chão a ser caminhado. O futuro é a única coisa que ainda não existe.

Ser contra as regras exige muito esforço, muita energia e, sendo assim, não se pode haver obstáculos. Obstáculos cansam, desgastam. E a vida é recheada de obstáculos obscuros, enigmáticos. Há exemplos de vida tão desconfortantes que eu preferi ser contra-regra da minha própria vida. Contra as regras jamais serei.

Fui contra as regras. Hoje sou contra-regra, pois prefiro conhecer os cenários por onde passo. É mais seguro. E, nobres amigos, a segurança é funtamental para a vida.

“Falando” nisso, a vida ensina. A vida pune. A vida é uma eterna e tensa liberdade de expressão. Sei também que é fundamental haver contrariedade em tudo o que se tem. Afinal, para mim, o contrário ou ser contrário gera o entendimento, o progresso, enfim. Parece piada, mas é fato. Se todos pensassem igual, jamais existiria o prazer dos gostos. Tudo teria o mesmo gosto. Como seria anormal tudo ter o mesmo gosto, não é mesmo?

Perdi. E aceito a derrota. Hoje, 27 anos de vida, assumo tudo o que cometi e o que deixei de cometer. Deixei muitas oportunidades de lado tão-somente por conta das minhas idéias. Idéias, amigos, precisam de oportunidades. E as oportunidades são sempre adversas para mim. Ainda não consegui criar mecanismos para gerar a conciliação entre ambas.

Não tenho ocupação profissional definida, sou sozinho, vivo a solidão. Ainda dou despesas aos meus pais, mas não me arrependo das coisas que deixei de fazer, das coisas que fiz. Como não se consegue apagar o que se faz, vivo a vida sob outro prisma. Atualmente, vejo as coisas que não via em meu passado. Coisas que não conseguia ver.

O interessante é que hoje, ao acordar, a maturidade bateu na porta do meu quarto, pediu licença e perguntou a mim se era bem-vinda. No momento, meio sonolento, confesso, fiquei confuso, envergonhado. Estava descabelado, amassado, com péssimo humor. Mas pensei menos do que três vezes e a deixei entrar. Conversei pouco. Troquei poucas palavras. Senti-me honrado.

Surgiu, assim, um novo horizonte. E, desde às 7 horas da manhã deste dia, 26 de novembro, vivo o desconhecido. Isso é mágico! Sinto-me feliz. Quero me envolver eternamente com essa entidade. Jamais me imaginei assim. Hoje, não me vejo sem isso. Estou apenas flertando.

Mas, confesso a vocês, nobres amigos, a terra desabitada (o meu futuro) será muito mais valiosa ao saber que maduro estou (sendo lapidado), que maduro serei (tenho isso como certeza), que maduro conitnuarei sendo adiante.

Um brinde à maturidade! Porque tudo é muito mais sereno agora.

Desejo bastante PAZ para todos nós!

William.

O olhar de quem ama

novembro 25, 2008

Há tempos não falam de amor para mim. Mesmo assim, o olhar de quem ama ainda é visto por aí. Ainda o vejo por aí. Ademais, olho o olhar de quem ama ao me ver diante do espelho. Pois eu amo. Tenho o privilégio de amar algumas pessoas, algumas coisas.

Para se saber como é o olhar de quem ama, precisa-se saber o que é o amor, mesmo que seja aos meus olhos. Aos meus olhos, o amor é a expressão mais sincera. E sinto o dever, sinto que preciso dividir o que significa o amor para mim, pois hoje ainda é um dia muito especial em minha vida.

O amor, para mim, é 25 de novembro. O amor é caminhar de mãos dadas na areia da praia, mesmo com frio, mesmo com chuva. O amor é dormir ao lado da pessoa amada, mesmo sem cama, mesmo sendo através de colchonetes dispostos diretamente no chão. O amor é deixar de comer para que o outro possa comer, já que o outro precisa se alimentar mais, precisa se alimentar melhor. O amor é entender e respeitar a TPM. O amor é o sorriso mais lindo que eu já vi. O amor é até beijo mal dado, pois até beijos mal dados estréiam o maior amor que eu já conheci.

Amar é não conseguir ter raiva de alguém, mesmo quando esse alguém merece todo o estoque de raiva que o estresse pode oferecer. Mesmo quando há hipocrisia. Mesmo quando há mentiras.

Há tantas formas de se amar. Alguns são só amados. Alguns só amam. Amar é o melhor a se fazer. Viver o amor é saber que ainda há coisas boas nessa vida; é a certeza de que ainda há solução para este universo adulto das coisas.

Quando um homem e uma mulher vivem uma relação, para o homem que ama de verdade o amor é satisfação, para a mulher que ama de verdade o amor é proteção, é porto seguro, ancoradouro de uma das dádivas mais do que divinas. Porque o amor, meus amigos, é a denotação da presença de Deus, qualquer Deus. O meu Deus, o seu Deus. Os Deuses.

O amor é força, é potência, é auto-estima, é harmonia, é alegria, é o motor que faz tudo funcionar. Quem ama sente mais prazer em seu dia-a-dia. Quem ama se sente mais leve, mais brando, mais prestativo, mais atencioso. Quem ama consegue até entender que todos nós somos imperfeitos e que os erros são suscetíveis a essa imperfeição. Quem ama entende que não se consegue apagar o que se faz.

Quem ama de verdade sabe que a mudança é uma das coisas mais bonitas das que existem, porque a mudança é constante, imutável, sempre vigorosa, sempre progressista.

O amor é a sensação mais magnifíca das sensações que nós, seres humanos, podemos ter o privilégio de conceber. O amor é indiferente aos rótulos. É desimportante ser preto ou branco, ser alto ou baixo, ser rico ou pobre, enfim. O amor não tem rótulos. O amor é a excitação do meu animal de estimação quando eu chego a casa, quantas vezes eu chegar a casa.

“O olhar de quem ama não reflete um drama, não; é a expressão mais sincera, sim”.

Aos que amam, amem cada vez mais. Aos que ainda não amam, torço por vocês, torço para que vocês possam encontrar, possam usufruir, possam viver intensamente um amor. “Um amor puro não sabe a força que tem”.

Hoje não gerei críticas nem polêmica. Hoje é um dia especial para mim. Desculpem-me se eu destoei um pouco ou demais do tema que tratamos aqui. Mas, para mim, jamais iria deixar isso passar. Não poderia deixar de escrever sobre o amor quando hoje, 25 de novembro, eu consigo me lembrar de todo o amor que ainda tem em mim. Não o esqueço um dia sequer. Espero que tenham gostado de minha iniciativa.

Amar é não ter vergonha de expor o que se sente de verdade por outrem. Amar é ter identidade. Amar é sonhar acordado.

Há muitas outras formas de amor, de se amar. Há muitas outras conotações para o amor, enfim.

“Dá sem medida, e receberás sem medida. Ama até que te tornes o ser amado; mais ainda converte-te no próprio Amor.”

Eu sou o William e, confesso, ainda tenho muito amor a dar.