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FALTAM LIDERANÇAS SUSTENTÁVEIS

abril 25, 2012

Judy McAllister é escritora e especialista em sustentabilidade. Ela utiliza sua vasta experiência em assuntos relacionados à preservação do meio ambiente para afirmar categoricamente que o ser humano, a despeito de todo o blá-blá-blá que elaborou, ainda está muito aquém de fazer o que seria necessário para ser sustentável.


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Resultado disso é que as companhias, que “detêm um poder incrível para ditar tendências para a sociedade como um todo”, como ela mesma afirma, também fazem pouco, alimentando um círculo vicioso baseado na profusão de discurso e na carência de ações efetivas.


Canadense, ela se mudou em 1977 para a Escócia, quando se tornou membro da comunidade da Fundação Findhorn, da qual foi coordenadora geral por cinco anos. Lá, usou sua paixão por gente e natureza para estimular o desenvolvimento – pessoal e espiritual – dos membros da organização – uma comunidade, uma ecovila e um centro internacional de educação holística, cuja finalidade principal é despertar uma nova consciência no homem e criar um futuro mais positivo e sustentável.


Em recente passagem pelo Brasil, Judy conversou com o CanalRh e discorreu sobre suas visões em relação ao tema sustentabilidade, falou sobre a pouca atenção que o assunto ainda recebe e apontou um agente com grande força para reverter a situação: as empresas. Confira.


CanalRh – Quando despertou para a importância da preservação do planeta?

Judy McAllister: Eu sempre me interessei pela natureza. No final dos anos 70 visitei a Findhorn Foundation, da Escócia, e tomei consciência do instigante mundo natural. Daí foi um pulo para eu entender a condição do planeta e os efeitos das ações dos humanos sobre ele. Eu tenho tido oportunidade de viajar muito. Isso tem me permitido ver um extenso espectro dos mundos natural e humano, o que é bastante rico. Eu testemunhei o desaparecimento de habitats e vi criaturas magníficas em seus próprios ambientes. A escala e o escopo da degradação que nós humanos temos causado são assustadores para mim. A arrogância do homem em sua visão em relação à natureza é apavorante. Parece que a gente pensa que é isento das leis universais que regem o mundo natural. Mas nós não somos.


CanalRh – Por que veio ao Brasil?

Judy: Eu vim a primeira vez no final dos anos 90 para dar aulas num programa de treinamento de duas semanas. Eu me apaixonei pelas pessoas e pela natureza. Voltei em 2008 como assistente de Dorothy Maclean (escritora e educadora canadense e uma das fundadoras da Findhorn Foundation, na Escócia), quando ela veio lançar uma edição em português de um de seus livros. Desde então, voltei algumas vezes, por diversos motivos. Algumas de minhas atividades criaram raízes e se desenvolveram de forma que eu jamais poderia imaginar. Eu descobri que a vida tem formas de se revelar se eu simplesmente seguir os sinais. É bem isso o que acontece na minha relação com o Brasil.


CanalRh – Como funciona a Findhorn Foundation?

Judy: A Findhorn Foundation é uma instituição de caridade focada no trabalho educacional. Sua principal fonte de renda são workshops, seminários e conferências que acontecem o ano todo. Cerca de 125 pessoas de 40 países moram e trabalham na Fundação. Nós hospedamos, por ano, mais de 4 mil pessoas de aproximadamente 60 países, com milhares de outros visitantes que passam algumas horas ou dias com a gente. Ao redor da Fundação cresceu uma comunidade de pessoas que trabalham para si mesmas, em negócios pequenos e independentes. É um lugar inacreditavelmente diverso e dinâmico que está completando 50 anos.


CanalRh – Dinamismo, abundância de informação e desenvolvimento rápido da tecnologia são fatores que facilitam ou dificultam o pensamento sustentável?

Judy: As duas coisas. Esses fatores permitem que mais e mais pessoas se tornem conscientes da necessidade de ser sustentável em todos os níveis. A disponibilidade da informação e o fato de a tecnologia se tornar mais acessível tornam possível que pessoas vivam e trabalhem de maneira sustentável. Infelizmente, o exagero de informação leva a uma saturação que pode ser perigosa, sobretudo no que diz respeito ao excesso de possibilidades. Como a gente escolhe um caminho entre tantos? Para cada teoria há outra que a refuta de forma consistente. Como decidimos em quem acreditar? Isso tudo pode fazer com que as pessoas desistam e deleguem a questão para os “especialistas”.


CanalRh – Pegam um atalho mais fácil…

Judy: Muitas vezes, sim. Esse excesso de possibilidades leva as pessoas a fazerem escolhas mais confortáveis para elas e deixarem para trás outras tantas. No entanto, sustentabilidade é multidimensional. Ela envolve diversas áreas e precisa olhar para questões como comida, cultura, educação, trabalho, espiritualidade, recursos naturais, energia, gerenciamento de lixo, transporte, saúde, moradia. Não tem, portanto, como isolar um assunto.


CanalRh – Você acredita que as pessoas estão conscientes da importância de ser sustentável?

Judy: Não. As pessoas ainda não entenderam. Sustentabilidade se tornou uma palavra muito falada, mas pouco praticada. Ainda existe muita ignorância em relação à profundidade que o tema exige. Se as pessoas realmente têm acesso à informação, elas têm medo de agir ou negam a verdade de nossa coletividade, o que significa que a maioria prefere não enxergar a verdade das mudanças de clima, por exemplo, e dos níveis de crescimento não sustentáveis.


CanalRh – Qual o principal erro das pessoas em relação à sustentabilidade?

Judy: Eu diria que são dois. O primeiro é o pensamento de que não podemos lidar com o assunto. O segundo é a ideia de que sustentabilidade, de alguma maneira, significa mudar para um estilo de vida que parece ser caduco. A gente peca em não entrar de vez no assunto. Sustentabilidade de fato significa uma simplificação de nosso estilo de vida – uma forma de viver com muito menos consumo, o que é bem diferente de viver com um padrão mais baixo. Hoje, muitas pessoas afirmam que querem a sustentabilidade, mas não querem, realmente, encarar as mudanças que ela exige. No mundo ocidental, torna-se muito desconfortável olhar para aquilo de que temos que abrir mão para ter uma vida sustentável. O fato é simples: o planeta não é grande o suficiente para todos nós continuarmos vivendo da forma que vivemos. Mas é grande o suficiente para todos nós, se vivermos de maneira mais inteligente, com mais consciência e menos desperdício.


CanalRh – Do que as pessoas precisam, afinal, para agir de maneira sustentável?

Judy: Comprometimento, dedicação e vontade de andar em direção a uma batida diferente da que se toca hoje. Isso exige o desejo de reduzir alguns excessos para se ter outros ganhos. Ser sustentável frequentemente pode ser mais caro e menos conveniente no curto prazo.

CanalRh – Por quê?

Judy: Porque exige mudanças e concessões.


CanalRh – O Brasil tem se tornado mais sustentável?

Judy: Não tenho muito conhecimento para afirmar, afinal não moro aqui. Todavia, eu tenho tido o privilégio de encontrar pessoas envolvidas com a questão da sustentabilidade e elas dizem que, se por um lado o País está fazendo progressos, por outro ele tem sido lento demais. Aqui você encontra recursos em abundância. As cores, a vibração, a diversidade e a autenticidade de muitas coisas que aqui se encontram me fazem rir e chorar. Eu imagino o potencial que o Brasil tem para tornar a sustentabilidade num conceito de larga escala. Os brasileiros poderiam ser os líderes em boas práticas e inovação – recursos para isso não faltam.


CanalRh – Quais as principais atribuições das empresas em questões ligadas à sustentabilidade?

Judy: Acho que as companhias têm um papel vital. Elas detêm um poder incrível para ditar tendências para a sociedade como um todo. Elas têm as estruturas e os recursos para promover mudanças e reeducar os corações e mentes que podem alimentar o comprometimento com a sustentabilidade.


CanalRh – Os projetos de sustentabilidade que muitas empresas criam são de fato funcionais ou ainda pertencem a uma esfera de marketing objetivando assegurar boas imagem e reputação?

Judy: Com o risco de me tornar impopular, eu acho que muitas iniciativas caem na segunda categoria. É claro que existem algumas companhias que estão genuinamente aprofundando a questão e fazendo mudanças que vão ao encontro da sustentabilidade. Ser sustentável exige que a gente olhe não apenas para algo específico, mas para um contexto. Se uma empresa fabrica produtos ou utiliza processos que são nocivos ao ar, à água ou ao solo, mas usa papel reciclado e tem um projeto de redução do consumo de energia, ela não é exatamente sustentável. Do outro lado da equação, há companhias que produzem produtos “eco-amigáveis” e que tampouco são sustentáveis. Nós precisamos olhar além dos produtos e avaliar suas cadeias de suprimentos e de distribuição, suas políticas de contratação e seus processos produtivos. Sustentabilidade não é simples, mas é essencial para o futuro do planeta.


CanalRh – Qual a importância das lideranças no mundo corporativo para pensamentos e ações sustentáveis?

Judy: Total. Se os líderes das empresas colocassem a sustentabilidade no maior senso de prioridade em seus planejamentos estratégicos, o progresso em relação ao tema como um todo se moveria a uma velocidade jamais vista. Contudo, para fazer isso, seria necessário deixar para trás alguns dos alvos mais estimados pelo universo corporativo: renunciar ao resultado financeiro a qualquer custo, aceitar reduzir as margens, repensar formas de produção, estabelecer novos critérios para a seleção de matéria prima, diminuir os bônus daqueles que estão no topo. O mundo corporativo ainda não abraçou completamente o triplo bottom line, o que me leva a crer que a sustentabilidade genuína vai demorar um tempo para ter o espaço que realmente deveria.


CanalRh – Se pudéssemos falar em uma liderança sustentável qual seriam suas características e responsabilidades?

Judy: Com todo o respeito, acredito que essa questão é parte do problema. Ela reflete a tendência de adicionar a palavra “sustentabilidade” a outra palavra ou termo de forma que nos faça acreditar que temos algo totalmente novo à nossa frente. Eu tenho alguns pensamentos sobre os modelos de lideranças que existem e as marcas pelos quais são reconhecidos. Para mim, liderança não é algo que você faz, mas uma postura que você tem dentro de você e que envolve um senso de responsabilidade pessoal. Liderança é essencialmente um ato de serviço. Esse tipo de liderança não é baseado no que você sabe sobre as ideias do outro, mas na sua habilidade de gerar ideias e respostas para situações que os seus recursos não permitem. Portanto, está mais relacionado ao quão bem você se conhece.
Fonte: Canal RH

6 tendências em negócios sustentáveis que não dá mais para ignorar

abril 21, 2012

São Paulo – Gerar valor para os acionistas e a sociedade, no longo prazo, reduzindo ao mínimo o impacto sobre o meio ambiente, é o fio condutor dos negócios sustentáveis. Mas não basta sair por aí dizendo que sua empresa está comprometida com esses valores. É necessário transparência e estratégia para colocar a sustentabilidade no centro da gestão.

No intuito de mapear as principais iniciativas empresariais na revolução verde – e também seus desafios – a Ernst & Young, em parceria com o grupo GreenBiz, entrevistou 272 executivos de empresas com faturamento acima de um bilhão de dólares em 24 setores. A análise das respostas indicou seis tendências que estão pautando os negócios sustentáveis e a agenda dos líderes. Confira quais são elas.

1 – Ser verde gera vantagem competitiva

Um número crescente de grandes e médias empresas está empenhado em mudar a forma de fazer negócios. Prova disso é o aumento expressivo de publicações de Relatórios de Sustentabilidade, um dos instrumentos mais importantes para uma empresa prestar contas com a sociedade e o mercado a respeito de suas práticas socioambientais. Levantamento do site britânico CorporateRegister.com mostra que, em 1992, apenas 26 relatórios de sustentabilidade foram lançados contra 5.593 em 2010 – um crescimento superior a 20 mil por cento em menos de 20 anos.

Além de crescer em número, os relatórios também estão chamando a atenção de investidores e acionistas. Segundo o estudo do GreenBiz, 66% das empresas pesquisadas disseram ter sentido maior interesse do mercado nessas publicações. As questões que mais despertam curiosidade dizem respeito aos programas de eficiência energética e de redução de emissões.

2 – Diretores financeiros estão “vestindo a camisa”

Segundo a Ernst & Young, os diretores financeiros estão se envolvendo mais nos processos de avaliação, gestão e elaboração dos relatórios de sustentabilidade. Um em cada seis (13%) entrevistados disseram que o CFO (sigla em inglês de Chief Financial Officer) está “muito envolvido” com as atividades socioambientais da companhia, enquanto 52% afirmaram que esse profissional participa “um pouco”. Os entrevistados citaram a redução de custos operacionais (74%) e os riscos de gestão (61%) como dois dos três motores da agenda verde corporativa. O terceiro agente de transformação é o interesse e engajamento dos acionistas.

Outra tendência emergente nos negócios que vai envolver ainda mais os CFOs na sustentabilidade é a integração dos relatórios empresariais, que junta as informações financeiras da companhia com dados socioambientais e de governança corporativa. O formato chamado GRI (Global Reporting Initiative) é capitaneado por um grupo com sede na Europa, o Comitê Internacional para Relatórios Integrados, ou IIRC na sigla em inglês. General Motors, Accenture, Santander e Natura são algumas das empresas que seguem as diretrizes da GRI.

3 – Funcionários ajudam a reforçar a ecotorcida

Contrariando o senso comum de que as iniciativas sustentáveis de uma empresa são sempre motivadas por pressões de investidores, ONGs e consumidores, o estudo da Ernst & Young aponta os funcionários como figura-chave. Eles foram citados como o segundo grupo que mais influencia as decisões “verdes” dentro das companhias, atrás apenas dos clientes e à frente dos acionistas, políticos e ONGs.A pesquisa também mostra que as empresas que distribuem seus relatórios de sustentabilidade entre os funcionários acreditam que eles geralmente compartilham as informações e projetos com seus familiares, amigos e possíveis fornecedores, ajudando assim a divulgar as iniciativas.

No Brasil, um estudo específico voltado para a cadeia de suprimentos, realizado pelo Instituto Brasileiro de Supply Chain (Inbrasc), mostrou que 45% da demanda dos esforços em sustentabilidade nas empresas provém dos líderes, seguido da pressão dos clientes (29%) e das cobranças do governo (12%). A maioria dos entrevistados disse ainda que entre os motivos que direcionam os esforços verdes aparece, em primeiro lugar, a possibilidade de criar uma imagem positiva junto ao cliente, depois a chance de aumentar o valor da marca (67%) e, em terceiro, a oportunidade de reduzir custos (10%).

4 – Mudanças climáticas são dor de cabeça e oportunidade

As questões climáticas entraram para a lista de preocupações estratégicas de muitas empresas. Três quartos dos entrevistados disseram estabelecer metas de redução de emissões de gases efeito estufa, sendo que mais da metade admitiram reportá-las publicamente. Medir a pegada de carbono já conta como diferencial para uma empresa acessar mercados mais exigentes. Há cobrança também por parte da cadeia de abastecimento e de outros parceiros comerciais.

O uso de água no processo produtivo é outra preocupação crescente das empresas, tendo em vista que todos os negócios, de uma forma ou de outra, dependem desse recurso finito. Segundo o estudo, 80% dos entrevistados acreditam que a gestão da água afetará os negócios nos próximos cinco anos. A boa notícia é que a maior parte dos líderes enxergam nesse processo mais oportunidades do que riscos.

5 – É bom ficar de olho na dívida ecológica

Pense só: em 2030, a classe média mundial deverá ser formada por 4,9 bilhões de pessoas, ávidas por consumir produtos e serviços. A demanda por bens, só desse grupo, poderá passar dos atuais 21 trilhões para 56 trilhões de dólares. O efeito direto sobre o meio ambiente será um só: o aumento da pressão sobre o recursos naturais. No universo corporativo, escassez de recursos naturais é sinônimo de riscos para o negócio. Segundo o levantamento da Ernst & Young, 76% dos entrevistados disseram temer que suas empresas sejam afetadas pela escassez de recursos naturais nos próximos cinco anos. Para não serem pegos desprevenidos, os empresários precisam se antecipar aos cenários mais difíceis e investir em soluções e processos que otimizem a produção de forma a reduzir a demanda e dependência desses recursos.

6 – E, claro, não descuidar do visual

Não tem escapatória: cada vez mais, as companias terão que enfrentar uma enxurrada de questinamentos sobre a sustentabilidade que pregam. Segundo dados do Greenbiz, todos os anos as empresas recebem pelo menos 300 questionários “verdes” de clientes, grupos de investidores, ONGs, mídia, entre outas organizações. Alguns desses questionários resultam em rankings e classificações ou ainda abrem as portas para as empresas se inserirem em índices de ações de prestígio, como o Dow Jones Sustainability Index. Por isso, para os que já conquistaram reconhecimento, é sempre bom preservar a reputação “verde”. E para os que ainda ignoram essas tendências, o melhor é apressar o passo para não se queimar no futuro.

 

retirado de: http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/sustentabilidade/noticias/6-fortes-tendencias-nos-negocios-sustentaveis?goback=.gde_2197639_member_109136688&page=3&slug_name=6-fortes-tendencias-nos-negocios-sustentaveis

A MELHOR DAS INTENÇÕES

junho 3, 2009

Esta é sim, uma das maiores armadilhas que enfrentamos em nossos relacionamentos. Em 90% das vezes que erramos estávamos tentando acertar, em 8% estávamos cansados, pouco atenciosos ao que fazíamos e nos 2% restantes ligamos o famoso FODA-SE e resolvemos pagar pra ver!

Então foquemo-nos nos 90% acima citados, aqueles momentos onde você jura que está sendo o ser humano mais agradável da face da terra e de repente nota nos olhos que te encaram uma insatisfação acima do normal. É mais ou menos assim: você dá um perfume para um namorado (a) ou amigo (a) e este (a) pergunta se você acha que está cheirando mal. Quantas vezes em reuniões de amigos vimos alguém ficar completamente sem jeito diante de um comentário feito por um amigo engraçadinho? E o pior é que este tal engraçadinho não tinha a mínima intenção de ofender ninguém. Aquele livro no qual você gastou uma grana alta e ainda teve que rodar meio mundo procurando para presentear um amigo porque é a cara dele e o camarada não passou do primeiro capítulo ou o ingresso disputadíssimo e igualmente caro para um espetáculo teatral que você comprou para agradar seu par e este saiu do teatro com uma cara de: até que pra passar o tempo foi uma boa pedida…

Eu poderia utilizar mais umas 200 páginas descrevendo situações onde queremos agradar, acreditamos estar agradando e na verdade estamos fazendo uma grandiosa “cagada”! O problema é que nestas situações, estamos impondo o nosso ponto de vista sobre as coisas. Queremos mas não sabemos agradar. Damos às pessoas aquilo que acreditamos ser legal, que gostaríamos de ganhar, colocamos a nossa verdade como absoluta e ela não é! Cada um tem um jeito de ser e, é claro, seus gostos e preferências. Então se quer agradar alguém o primeiro passo é dar atenção a essa pessoa. Muitas vezes nos preocupamos com coisas complicadas como um livro caro ou um ingresso disputado e não percebemos que o nosso amigo (a) ou companheiro (a) necessita somente de um abraço e alguns minutos da nossa real e total atenção.

Sintam-se todos abraçados.

 

 

 

Rodrigo G5.

Abandonado

fevereiro 5, 2009

Nossa senhora, isso aqui ta mega abandonado… Cade voce William???

Estou aqui do outro lado do oceano e com acesso restrito a internet, entao nos poucos momentos tento priorizar escrever e-mail e procurar emprego(s). Mas assim que as coisas melhorarem (e se Deus quiser nao vai tardar isso acontecer) voltarei a postar aqui.

Beijos a todos

Saudade…

janeiro 13, 2009

A palavra é única, mas o sentimento é universal.

Saudade de quem vai
Saudade de quem vem
Saudade de outrora
Saudade de alguém

Saudade de momentos feliz? Sim.
Saudade de momentos tristes? Talvez.
Saudade da minha infância, dos amigos que deixei.

Eu tenho saudade
Saudade todo mundo tem
Ter saudade é uma dádiva
É sinal de se querer bem.
(Quem não tem saudade, com certeza não é ninguém)

Saudade…

por Adriano Antonio

Ano novo, vida nova!

janeiro 4, 2009

Despertei e consegui endenter quais são os meus propósitos para este novo ano. Afinal, durante alguns meses do ano que se foi eu me mantive norteado por inúmeras dúvidas acerca do que sou, acerca do que represento, acerca do que quero ser ou ter em minha vida. O fato é que hoje eu confio fielmente no poder da mudança. E a mudança é a única coisa permanente que existe neste universo. Aprender e aceitar isso é algo que afere o crescimento individual.

 Sinto-me bastante crescido. Sinto-me bastante forte. Não tenho mais medo de enfrentar os meus medos.

 Voltei a praticar o meu esporte preferido e a brincar de ser atleta. Voltei a enxergar o mundo com os meus próprios olhos. Consegui, assim, entender de fato quais são realmente os valores desta vida: alimentação saudável, generosidade, romantismo, amor, amizade, escrever, reciclar. Aliás, recomendo a todos: reciclem-se!

 Estou muito motivado a viver este novo ano. Em 2009 eu vou ter o privilégio de trabalhar por mim e para mim. Sou empreendedor. Tenho um negócio. E torço por sua prosperidade, pois suor já estou oferecendo a isso há algum bom tempo. Encontrei e reencontrei pessoas fantásticas. E, assim, entendi que Deus existe: sou agraciado todo santo dia por sorrisos e gestos de carinho. Envolvo-me com gente agradável e recebo muitas lindas energias.

 

2009! Desejo mesmo a mim e aos demais leitores, ao meu amigo Adriano e aos colaboradoes o melhor ano de nossas vidas! É muito bom saber que sou o diferencial da vida de alguém, não é mesmo Gi, grande amiga? Adriano, que Dublin seja a extensão de seu quintal, irmão!

 

Amor, amigos! É fato: não há algo mais valioso do que isso! Amor! Encontrar o amor ou reencontrar o amor em alguém do passado é o que desejo a todos nós! Amar é o melhor caminho a ser seguido!

 

Vamos viver o melhor ano de nossas vidas?

 

Eu sou o William, fascinado com as perspectivas de 2009 para a minha vida, e creio que tudo o que houve tem alguma explicação adiante, pois eu encontrei a minha para ser feliz!

 

À paz de espírito!

janeiro 3, 2009

“Prometa a si mesmo ser tão forte que nada perturbe sua paz de espírito. Olhe para o lado ensolarado de tudo e faça seu otimismo virar realidade. Pense sempre o melhor, trabalhe sempre para o melhor, e espere sempre o melhor. Esqueça os erros do passado e avance para as melhores realizações do futuro. Dê tanto tempo para sua melhoria que você não terá tempo para criticar os outros. Viva na fé que o mundo todo está ao seu lado tanto quanto você é verdadeiro ao melhor que há em você.”

(Autor desconhecido)

Estas palavras me foram enviadas por uma pessoa muito querida e foram de grande serventia para mim. Espero que toque também o coração e a mente de vocês.

Josiane S. Biral


Cores, flores e amores

dezembro 30, 2008

Cores, flores
flores, cores
cores de flores
flores de cores
de todas as cores
para todos os amores.

Flores de amores
flores de cores
amor de flores
amor de cores
cores de amores.

Flores floridas
cores coloridas
flores coloridas
cores floridas
amores floridos
amores coloridos.

Flores para amores
amores para flores
amores para amores
flores para flores
cores para cores.

Desejo para você, um 2009 repleto de flores e amores, de todas as cores.

Adriano Antonio

SOBRE O AMOR

dezembro 26, 2008

 Amar é bom! Muito Bom! O bom do amor é que ele chega de repente, nos domina e nos mostra um mundo novo que, na maioria das vezes tem como sua única e grande novidade o fato de então conseguirmos enxerga-lo.

O amor nos permite mudar, nos liberta. Quando amamos saímos do padrão, tornamo-nos originais, únicos. Não há amores iguais, amor também não se quantifica ou sequer qualifica. Amor é amor, foi feito pra sentir e libertar! E por ser essencialmente irracional o amor nos leva a praticar atos que deixam o “mundo” perplexo, mas quem ama encontra no próprio amor as razões para praticar tais atos.

 

O bom do amor é amar. Ser amado ou não é um risco que se corre mas, saber se dar é uma arte que poucos dominam e estes certamente são mais felizes. Mais felizes porque conseguem entender o quer o amor e colocar a essência deste puro sentimento acima de seus interesses pessoais (estes sim, muitas vezes norteados pela tão venerada razão) enquanto os demais somente se preocupam em ser amados, como se tivessem o direito de invadir corações e comandar sentimentos alheios.

 

Ao perceber tudo isso (e algo mais) eu digo a vocês que estou pronto para amar. Não amo por pressão, obrigação ou conveniência. Amo porque sinto, gosto e quero! Espero que assim consiga encontrar a tal felicidade.

 

Rodrigo G5

 

Alegria, alegria

dezembro 21, 2008

Trilha sugerida: Mar de Gente – O RAPPA
http://www.youtube.com/watch?v=w2GrVic0q9M&feature=related

Estava eu, dia desses, viajando no ônibus e pensando de onde vem a alegria, e cheguei à conclusão de que a alegria está nas pequenas coisas da vida, principalmente.

A alegria esta vem de reencontrar um amigo que há muito não se via, vem de um elogio recebido, vem do beijo e da presença de quem se ama, vem da vitória do seu time, vem de uma música que toca na rádio, vem de uma lembrança, vem de um passeio/conversa com amigos, vem de ganhar presentes, vem de dar presentes, vem de fazer o outro sorrir.

Depois disso comecei a pensar por que as pessoas não se sentem alegre. Acho que é devido ao fato de projetarem a alegria em coisas grandes. Em carros, viagens, jóias, casas de luxo, roupas e calçados de marca, fama etc.

É claro que a vida não é sempre um mar de rosas, mil maravilhas. Mas ser feliz é tão simples, por que será que insistimos tanto em complicar a felicidade?

Já há alguns dias que acordo com essa sensação de felicidade. Incrivelmente saio de casa para o trabalho num tremendo bem-estar. Dia desses fui até cantando e dançando pela rua (*rs).

Enfim, estou tão bem comigo mesmo que acho que nem se eu perdesse mil reais (sic) esse bem estar seria abalado.

Só posso agradecer a Deus pelo modo com tem guiado minha vida e, cada vez mais, tentar contagiar o próximo com essa alegria.